Acordei. Em desespero me pus em pé, dizendo a mim mesma: estou atrasada!
Ver os amigos, ir ao cinema ou à uma festinha quem sabe?
Envolvida em certa nostalgia, lembrei-me do filme “Tempos modernos” de Charlles Chaplin
Filme que todo estudante de TGA (Teoria Geral da Administração) acaba sendo obrigado a assistir.
Naquela época... 1º período de faculdade, não tinha maturidade suficiente para entender toda poética do mesmo.
Mas aí vieram aqueles questionamentos tolos que vez ou outra todos nós temos...
O porque de se fazer as coisas? Diariamente... em uma rotina cíclica?
Percebi que vimos nos tratando e sendo tratados como máquinas: Programadas. Predestinadas ao uso,
maximização e descarte.
Máquinas são bem menos complexas que seres humanos
É um objetivo simples. Realizar uma tarefa. Se a bateria acabou. Sem problemas!
Carregue novamente e tudo volta ao roteiro.
Seres humanos são complicados, enjoados e até inexplicáveis.
Sentem, choram, riem, param, andam, querem, não querem mais...Tudo ao mesmo tempo!
Ufa! Como manter o ritmo de tudo isso?
Como manter a produção? Os resultados...??
Sinto muito meu caro...
Se não quer ter emoções, preocupações ou erros
Fique com as máquinas.
Elas serão frias, práticas e provavelmente não te darão dor de cabeça.
Agora, se o que busca é o inovador ou o “plus” a mais!!
Não troque as pessoas por coisas...
Porque as coisas, hora ou outra deixarão de lhe surpreender.


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